O FATALISMO


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Autor/Postado por: Reinaldo de Freitas Lopes
Publicado em: 26/08/2022



Eu visitei a mim mesmo para encontrar ideias de como poderia evoluir, e separar uma leitura aos meus Dignos e respeitáveis irmãos como a apresentação intrínseca exposta no dicionário das religiões e também excertos do dicionário de filosofia.

***Conhece a ti mesmo , então conhecerás o universo e os deuses***

Aforismo exposto no Portal (Oráculo de Delfos) , foi neste local onde expondo conhecimento e também apontamentos de sabedoria , a pitonisa deferiu e aturdiu os presentes com o argumento de que seria aquele (um dos presentes) o homem mais sábio da terra .

A alusão apontou a Sócrates, que em um expressão simples e sucinta aclamou: "Tudo que eu sei , é que nada eu sei."

O fatalismo é a doutrina ou atitude que consiste em aceitar o curso dos acontecimentos , com relação ao indivíduo ou a humanidade inteira , como sendo dirigidos por um destino que não deixa espaço para a *inteligência e á iniciativa*.

O termo não se aplica a ideia de causalidade , o que difere do determinismo . Essa doutrina não recebeu uma expressão filosófica verdadeira e jamais foi professada sem qualquer contrapartida.

Mesmo o fatalismo muçulmano admite que existe, junto com o desenrolar dos acontecimentos históricos , a possibilidade de uma *outra ordem de acontecimentos* na qual o crente age eficazmente por sua salvação.

O fatalismo dos astrólogos também é amenizado , o que se pode verificar por duas formulas :

• Os Astros inclinam , mas não obrigam .

• Os Astros guiam os que neles confiam , mas puxam os outros pelos cabelos (Sêneca) .

O termo corresponde a *fatalidade* para designar o Poder superior do homem que desencadearia todos os acontecimentos de maneira inelutável , e também o caráter dos acontecimentos assim desencadeados , está mais ligado ao vocabulário da literatura que ao da filosofia .

Mas poder-se- ia emprega-la de forma descritiva para indicar *tudo que faz pressão sobre a vontade humana de uma forma aparentemente irreversível*.

Neste sentido existe fatalidade para todo individuo , como por exemplo a morte.

Por outro lado , a fatalidade geralmente é considerada má e inimiga.

***Destino***

O surgimento da noção de destino na consciência humana parece ser anterior a qualquer reflexão filosófica e a qualquer religião organizada.

A necessidade de por ordem no *Caos* dos acontecimentos e fenômenos leva pressupor neles uma unidade , a só ver neles o efeitos de uma força única ou um esquema pré-estabelecido, expressão de uma vontade mais ou menos pessoal ou de uma necessidade inerente ás coisas .

Esta força pode ser concebida como oposta a vontade humana ou , ao contrário , como determinante dos próprios atos pelo qual o homem acredita lutar contra ela.

O NASCIMENTO DAS RELIGIÕES e a crença numa vontade divina pessoal não eliminam necessariamente a referência ao destino ou a fatalidade , essas noções podem certamente ser identificadas como divino (Islã) , mas também coexistir com ele:

Os próprios deuses as vezes são submetidos ao destino (religião Grega) .

Aliás a ideia de um plano pré-estabelecido , mesmo que não intervenha nesta qualidade no dogma em vigor, pode permanecer subjacente e a desencadear o surgimento de pontos de vista teológicos diferentes .

O caso mais conhecido é o do debate entre :

• A Liberdade humana

• A Predestinação

Debate este que permeia todo o cristianismo .

Fora das religiões estabelecidas , a noção de destino ou de fatalidade também desempenha um papel importante nas superstições populares ( contos de fada , magia, adivinhação, astrologia) , e na vida corrente .

Na realidade está tão enraizada ao homem e este parece ter tanta repugnância pela ideia da contingência ou do acaso , que a vemos sobreviver ao destino ou rejeição das religiões tradicionais , sob novas formas ( determinismo , teologia) , ocupando um lugar bastante firme no pensamento moderno .

Quem aprende hoje convosco sois.....

REINALDO DE FREITAS LOPES - M.M

Obreiro da maçonaria universal e especulativa , zelador de meus direitos e senhor de minhas ideias e se reconhecido ou não por algum irmão , ainda assim não sou ele , sou eu e a ele estou sempre :Em P.’. e a O.’. .

T.’.F.’.A/P.’.P



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