O GRANDE ARQUITETO


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Autor/Postado por: Sidnei Godinho
Publicado em: 26/08/2022



O conceito de um Grande Arquiteto, ou Princípio Divino Inteligente que constitui o foco espiritual e a Base Imanente da Grande Obra da Construção particular e universal, tem representado sem dúvida, em todos os tempos, o fundamento da crença dos Construtores.

Este mesmo conceito constitui o Princípio Cardinal da Maçonaria Moderna, pois não possuem valor maçônico os trabalhos que não forem feitos "a glória" deste Princípio, isto é, com o fim de que a espiritualidade latente em todo o ser e em toda a coisa, encontre por meio dos mesmos sua expressão ou manifestação mais perfeita.

Trata-se, sem dúvida, de um conceito iminentemente iniciático, isto é, no qual ingressamos progressiva e gradualmente à medida em que nossos olhos espirituais se abrem à luz maçônica.

Assim pois, enquanto no princípio é dada a cada maçom a liberdade de interpretar esta expressão de Grande Arquiteto conforme suas particulares ideias filosóficas, opiniões e crenças (teístas e ateístas, considerando-se neste último caso o Grande Arquiteto como expressão abstrata da Lei Suprema do Universo), posteriormente, será conduzido gradualmente, por meio de seu próprio trabalho interior e do esforço pessoal com o qual obtém todo progresso, a um reconhecimento mais perfeito, a uma realização mais íntima e profunda deste Princípio.

Ao mesmo tempo imanente e transcendente, que constitui a base e a essência íntima de tudo o que existe.

Ao redor desta ideia central (cujo caráter iniciático a diferença de todo conceito ou crença dogmática) tem-se agrupado, como em torno de seu centro natural, as diferentes tradições, símbolos e mistérios que constituem outras tantas aplicações e expressões do Princípio Fundamental à interpretação da vida e a seu aperfeiçoamento.

Desta maneira, sem impor opinião ou crença alguma, mas deixando a cada um a liberdade de interpretar esta expressão simbólica segundo sua particular educação e suas convicções todos são naturalmente conduzidos para uma mesma Verdade, esforçando-se em penetrar cada um mais interiormente, chegando ao fundo de sua própria visão e crença, que (como todas) tem de ser tolerada, respeitada e interpretada como um dos infinitos caminhos que conduzem à Verdade.

Aceitar a onipotência de um GADU é se reconhecer como uma ínfima partícula na constituição dessa grandeza imensurável.

É ser uma centelha de onde se inicia a chama maior e se faz a vida e tudo que nela há, sob A.'.G.'.D.'.G.'.A.'.D.'.U.'.

Bom dia meus Irmãos.





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