A doação ou contribuição dada à caridade constitui um ato virtuoso. Quando o maçom coloca no “tronco de beneficência” o seu óbolo não está colocando simplesmente um valor expresso monetariamente, mas coloca também as energias necessárias para “imantar” esses valores que entregues ao necessitado, produzirão efeito extraordinário; essa é a forma esotérica do Donativo.
Ao mesmo Tempo, quando o maçom retira a sua mão da bolsa, traz com ela as vibrações daqueles Irmãos que o precederam. O óbolo é entregue e ao mesmo tempo retribui.
Em toda expressão caritativa (religiosa), o óbolo é acanhado; dá-se o mínimo, o supérfluo, o que se tem à mão, sem preocupação anterior de planejamento. Isso não é certo pois a beneficência é uma obrigação fundamental do maçom. A caridade atende aos menos afortunados.
Quem doa o supérfluo não está exercitando a caridade, mas apenas um ato simbólico vazio.
O maçom, antes de sair de casa em direção à Loja, deve munir-se da importância que deverá ser doada, mas uma importância reveladora de seu amor ao próximo, pois que esse próximo, muitas vezes um irmão, ou o familiar de um irmão que necessita de auxílio.
O maçom não deve desprezar a máxima franciscana: “É dando que se recebe”.