O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DUVIDA, O SENSATO REFLETE...


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Autor/Postado por: Newton Agrella
Publicado em: 19/08/2022



Newton Agrella é escritor, tradutor, um dos mais notáveis intelectuais da maçonaria no Brasil.

A frase acima é atribuída ao notável filósofo grego Aristóteles.

Fica-nos a clara impressão de que esse pensamento, no mínimo, tem o poder de nos levar às fronteiras do raciocínio antes de radicalmente decretarmos uma asserção absoluta sobre qualquer matéria.

Que fique claro que nada disso repousa no mero campo da divagação.

Ao atingir a capacidade da contra-argumentação, respeitando as diferenças e os pontos de vista divergentes, inicia-se o processo do direito à liberdade de exercer o pensamento. Dar murro em ponta de faca, fere o corpo, machuca a alma e desguarnece o espírito.

Ficar afirmando "opiniões" apenas reforça a incapacidade de reconhecer que pode estar errado.

O valor mais profundo da discussão repousa na liberdade da expressão e na ponderação do que o interlocutor propõe.

A verdade absoluta constitui-se em mera falácia, especialmente porque a vida é um incessante processo de transformação.

Atribui-se ao franco-maçom o trabalho de uma construção.

Essa construção obedece um princípio prático, cujo caráter é Operativo.

Por outro lado, essa mesma construção atende a um processo de elaboração esotérica, espiritual e intelectual cujo âmbito é Especulativo.

Inobstante sua senda estrutural que guarda segredos operativos e especulativos, a Maçonaria propõe o aperfeiçoamento interior do Ser-Humano.

Na busca do conhecimento, não há como evoluir se não se conseguir extrair a essência da sabedoria.

Cabe ao Sensato portanto, a árdua missão de refletir, sem o risco de cair na tentadora e perigosa "afirmação" ou tampouco apoiar-se na intempestiva e frugal alternativa da "dúvida".

Talvez por isso, a atribuição da frase-tema ao filósofo grego Aristóteles, cuja maior preocupação residia em meditar, ponderar, e refletir na mais profunda condição intelectual, sobre as questões que ensejassem a interpretação universal.

Dão-se nomes às coisas conforme as conveniências, tempos, usos e costumes, de tal modo que venham a atender as necessidades dos mais variados grupos sociais.

O critério é subjetivo, pois sujeita-se à relação do que se deseja e do que se espera...
Nunca é demais registrar que Cultura é a expressão coletiva do homem no contexto social onde atua e estabelece suas relações.

Ler mais, Pensar mais e Achar menos.

E ser educado para interagir com seus Irmãos...


Bom dia meus Irmãos.







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