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Autor: Michael Winetzki, Venerável Mestre da ARLS José do Patrocínio, n. 148, de Valparaíso de Goiás, GO - Período 2014/2015. Publicado em 27/08/2014 por MICHAEL WINETZKI Categoria: Economia + artigos deste irmão Uma das melhores definições de globalização de economia para pequenos empresários diz: - o mundo começa no quintal de nossa casa. De fato, em qualquer cidade do Brasil hoje, encontramos nas ruas patins chineses, camisas italianas, ferramentas coreanas, brinquedos americanos, queijo uruguaio, biscoitos argentinos, centenas de produtos diferentes de todos os pontos do planeta, sendo vendidos em qualquer esquina do país, dentro das lojas pelos comerciantes ou sobre rudimentares tabuleiros pelos camelôs. Com exceção dos camelôs, em qualquer loja ou supermercado do primeiro mundo a variedade e internacionalidade dos produtos é a mesma. E nos segundo e terceiro mundos, não é diferente, nem nos camelôs. A globalização funciona na prática como a abolição das fronteiras nacionais para assuntos econômicos: num primeiro momento em função do estabelecimento de grandes blocos como MCE, Nafta, Mercosul, etc, e num segundo momento para privilegiar a qualidade e produtividade em vez considerações patrióticas. Fica com a fábrica quem fizer melhor e mais barato, e não porque é conterrâneo. Com isso, ganha, em última análise, o consumidor, que pode comprar produtos cada vez melhores a preços cada vez menores, sem sequer ter idéia de onde é feito o produto que consome. Evidentemente que muitos segmentos da indústria nacional, - e isso aconteceu em todos os países, - vão sofrer intensamente os efeitos da concorrência internacional e fechar as portas. Isso está ocorrendo por exemplo na indústria têxtil e na de calçados. No entanto, em ambos os segmentos, empresários que se prepararam para a guerra, colocaram suas empresas na linha de frente usando tecnologia e recursos moderníssimos e enfrentando de igual para igual os melhores de todo o mundo, como é o caso da indústria aeronáutica e calçadista . O que não é justo é o consumidor pagar mais caro para financiar a incompetência de quem, durante todos os anos em que nossas fronteiras estiveram fechadas, não reinvestiu para melhorar a qualidade, a produtividade, a garantia, o atendimento ao cliente, o design, etc. O desemprego, que está aparecendo como um grave problema em todo o planeta, é na verdade é uma mudança no conceito de emprego, na relação de trabalho, com a mesma intensidade e importância que teve a evolução da sociedade agrária da Idade Média, da subordinação do servo ao senhor, para a sociedade industrial dos séculos 18 e 19 quando surge o capitalismo. O desocupação não é conseqüência da globalização, e nem esta daquela. Claro que interagem, mas são rios diferentes correndo para o mesmo mar, que será a construção de um novo modelo de sociedade neste início do século 21. O Mercosul, o bloco econômico do qual participamos, está permitindo um intenso, rápido e eqüitativo desenvolvimento dos seus parceiros. Claro que com essa crise econômica global alguns setores daqui sofrem mais, outros setores de lá também, ajustes são necessários, mas ao final, as populações de todos os países só tem a ganhar com o intercâmbio dos negócios entre as nações membros e com o incremento cada vez maior de suas relações em todas as áreas. |
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